Preservação da floresta amazônica

Apoiar os povos indígenas da Amazônia protege a floresta tropical. Imagens de satélite mostram claramente que o desmatamento nas terras indígenas do Brasil é menor do que em outras áreas.


Nos últimos anos, porém, aumentaram os ataques a áreas protegidas e territórios indígenas. A fraca aplicação das leis e a falta de vontade de expandir as áreas protegidas representam uma ameaça para a biodiversidade e para as populações locais. Estes desenvolvimentos demonstraram que a proteção não pode depender apenas do governo. 

Juntamente com nossos parceiros brasileiros, o Instituto Yubekã, estabelecemos a área protegida Tarayá: Em 2023, conseguimos adquirir uma área florestal de 16.000 hectares no município de Jordão, no estado do Acre. A maioria do terreno é floresta primária e fica às margens do rio Tarauacá. Os indígenas da região chamavam esse rio de “Tarayá”. A área serve para proteger a biodiversidade e o modo de vida tradicional dos Huni Kuin.

Grupos indígenas isolados

 

Felizmente, a região ao redor do Jordão ainda possui grandes áreas florestais contíguas. Tanto no lado brasileiro como no peruano, grupos de povos indígenas ainda vivem em isolamento voluntário do mundo exterior (isolados). Eles são avistados periodicamente na região do alto rio Tarauacá, onde está localizada a área protegida. Nos últimos anos, eles têm sido cada vez mais empurrados de volta para o Brasil devido às atividades de mineração no Peru. A área protegida é, portanto, uma importante zona tampão para a proteção dos isolados.

Estes são os próximos passos

Juntamente com nossos parceiros, o Instituto Yubekã, estamos implementando os seguintes projetos:

Estabelecer uma Fundação

Para permanentemente proteger a floresta da exploração, o terreno será transferido para uma fundação. A fundação está atualmente em processo de ser fundada. O concelho curador incluirá representantes dos Huni Kuin, Living Gaia e.V., dos nossos parceiros brasileiros, de dos ribeirinhos presentes na área.

Gestão da biodiversidade

A recém-criada área protegida servirá para a recuperação da flora e da fauna da região. O primeiro passo foi um inventário da biodiversidade realizado em abril de 2024. Com base nisso, criamos um plano de manejo para o uso sustentável junto à população local.

Monitoramento

Para proteger permanentemente a área do desmatamento e da caça ilegal, iremos monitorizá-la por dados de satélite. Além disso, a população local contribuirá para o monitoramento por meio de aplicativos interativos.

Sistema agroflorestal e segurança alimentar

Garantir a segurança alimentar local é uma prioridade fundamental. Um plano para um sistema agroflorestal já foi elaborado. O projeto está sendo implementado em conjunto com os moradores do terreno. Além disso, promoveremos a criação de pequenos animais para reduzir a pressão da caça às espécies silvestres.

Reflorestamento

800 dos 16 mil hectares do terreno foram desmatados. A área ainda florestada está parcialmente degradada. A reflorestação é urgentemente necessária para proteger a terra da erosão e preservar a biodiversidade. Atualmente estamos reflorestando grandes partes das antigas pastagens de gado em colaboração com os nossos parceiros locais. Assim, as espécies nativas de madeira nobre são salvas da extinção, enquanto as árvores frutíferas ajudam a aumentar a renda e a segurança alimentar da população local.

Descubra a localização do projeto na plataforma Restor

Apoie o projeto de preservação Tarayá

 

Como organização sem fins lucrativos, contamos com doações.

Você pode apoiar o projeto Tarayá diretamente aqui.
Para isso, insira a palavra-chave “Tarayá” no campo “Assunto”.

Todas as doações são dedutíveis de impostos.

Você pode doar por transferência bancária para a conta da nossa associação

Living Gaia e.V.
 IBAN: DE48 4306 0967 1150 1986 00
BIC: GENODEM1GLS
 

ou através da nossa página de doações

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